Joaquim dos Santos Martins foi um dos mais combativos empreendedores que eu tive o prazer de conviver desde que chegou a cidade nos inicio dos anos 60, quando seu pai Manoel Martins adquiriu a SOMIL de Silvio Mendonça, distribuidora de veículos que se transformou na DISTRIVE.
Eu o conheci na Casa dos Máquinas, empresa em sociedade com os irmãos Moretson antes dele assumir a direção da concessionária.
Em 1968 já nos tornamos sócios através da empresa de reflorestamento Triflora e percorremos o mesmo caminho por cerca de trinta anos deixando um bom lastro de empresas como a Plastiminas, Oriente, fábrica de Óleos Essenciais, fazenda Sinos de Belém, lavouras de café, Minasplac, carvoeiras, loteamentos urbanos e, em especial o Jornal da Manhã, do qual foi presidente por quase dez anos, ao meu lado como diretor administrativo e de Edson Prata, Diretor Tesoureiro.
Alem de inúmeras empresas correlatas ao Reflorestamento como a Uberflora, Plantil e Floryl, empresa pela qual nos associamos à Shell, Joaquim encontrava tempo para adquirir e plantar diversas fazendas desta região, transformando os “Martins” num dos maiores produtores de soja e milho de Minas Gerais,ao lado das expressões do agro-negócio como os Guidi, Fuzaro, Detoni e outros.
A ultima festa em que participei antes de seu falecimento foi em comemoração aos seus 80 anos, ocorrida em Agosto de 2002.
Seus filhos Paulo, André e Loló, assim como seu neto Fernando, seguiram os rastros do pai e avô e ampliaram a Distrive, hoje com mais de 50 anos e filiais em Araxá e São Sebastião do Paraiso.
Na foto Joaquim dos Santos Martins, sua esposa Ivonete e sua filha Loló nos 40 anos da Distrive na Casa do Folclore.
Postado em 16 de novembro de 2016 por Gilberto Rezende.
